Mais de um milhão de alunos da rede pública foram impactados pelo trabalho do FGV Ceipe

Unidade comemora cinco anos e lança relatório anual que mostra o trabalho realizado pela instituição na gestão educacional pública.

Mais de um milhão de alunos da rede pública foram impactados pelo trabalho do FGV Ceipe

Cerca de 1,05 milhão de alunos da rede pública — do ensino fundamental (municipal) e do ensino médio (estadual) — foram impactados pelas ações do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV Ceipe), que acaba de completar cinco anos e, para celebrar a data, publicou um relatório anual mostrando suas principais iniciativas. Em 2021, a unidade formou 19 gestores das Secretarias de Educação municipais e estaduais, contra sete em 2020. Já o número de líderes que receberam mentoria subiu de 35 para 49, no comparativo com o mesmo período, sendo que, desse total, 21 passaram pela mentoria da diretora do Ceipe, Cláudia Costin, e outros 28 foram mentorados por meio de projetos da unidade.

O último levantamento feito pelo Censo Escolar da educação básica mostrou que a rede pública representa 82,5% do total de matrículas no Brasil. Só em 2021 foram mais de 37 milhões de crianças e jovens atendidos pela esfera pública no país, incluindo os inscritos na educação especial. “É com esse entendimento que o FGV Ceipe estabeleceu como foco os gestores públicos educacionais, para muni-los das competências, habilidades e conhecimentos necessários para oferecer excelência, equidade e inovação para todos”, explicou Tássia Cruz, gerente-executiva do Ceipe.

O relatório mostra, ainda, a qualidade do trabalho desenvolvido pela unidade da FGV: antes da formação, 60% dos líderes alcançaram níveis insuficientes na autoavaliação de suas competências e 40%, suficientes. Após a capacitação, o primeiro índice caiu para 7% e o segundo subiu para 93%. A classificação por níveis foi feita seguindo uma escala própria de notas, que varia entre zero e cem pontos. Nesse caso, o aluno é considerado suficiente ao atingir níveis “Apto” ou “Avançado” em pelo menos 60% das competências.

Os projetos do Ceipe estão concentrados em três áreas integradas: “Produção de Conhecimento em Políticas Educacionais”, “Apoio à Implementação de Políticas Educacionais” e “Formação de Líderes em Políticas Educacionais”.  A primeira visa fomentar a produção de conhecimento aplicado em educação no Brasil, desenvolvendo materiais que atendam às demandas e interesses de gestores públicos e demais públicos. A segunda tem por objetivo apoiar a gestão de redes públicas de ensino no desenho e implementação de políticas educacionais. Já a terceira pretende desenvolver competências pessoais, relacionais e de gestão em política educacional para maximizar o impacto de sua atuação. Além dessas áreas, há duas áreas de apoio: Comunicação e Operações e Estratégia. “Nossa missão é melhorar a gestão da política educacional para que o Brasil tenha uma educação básica equitativa, inovadora e de qualidade”, explicou Tássia Cruz.

O Brasil enfrenta fortes obstáculos no que diz respeito à garantia de qualidade e equidade na educação básica. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostra que um dos principais desafios no desenvolvimento da educação no país está nas grandes desigualdades sociais, fortemente influenciadas por fatores como: nível socioeconômico, localização regional e cor/raça. “A pandemia de Covid-19 piorou mais ainda esse quadro. Nesse sentido, o FGV Ceipe se propõe a oferecer o apoio necessário aos gestores do setor, com o objetivo de transformar o ensino no país. As áreas trabalham em conjunto com esse propósito e atuam através de projetos, mentorias, eventos e publicações”, destacou a gerente-executiva da unidade.

Os projetos de Formação de Líderes em Políticas Educacionais contêm um forte componente de qualificação das equipes, para que possam dar continuidade ao trabalho após o término da programação. “Assim, desenvolvemos como estratégia uma metodologia de formação de gestores educacionais que parte da nossa Matriz de Competências do Gestor de Políticas Educacionais, visando apoiar o desenvolvimento de competências pessoais, relacionais e de gestão, ferramentas fundamentais para um gestor ter sucesso em sua atuação”, finalizou Tássia Cruz.

Veja o relatório completo no link.

Fonte: portal.fgv.br

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