A pesquisa “Is a Friend in Need a Friend Indeed? How Relationship Borrowers Fare during the Covid-19 Crisis”, publicada em dezembro do ano passado, analisou se os bancos estenderam a mão aos chamados clientes de relacionamento que necessitaram de empréstimos durante a crise da Covid-19 para manter seus negócios
Um estudo internacional, desenvolvido pelo professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE), Lars Norden, em parceria com Allen Berger (University of South Carolina), Gregory Udell (Indiana University), Christa Bouwman (Texas A&M University), Raluca Roman (Federal Reserve Bank of Philadelphia), e Teng Wang (Federal Reserve Board of Governors), identificou que os bancos não ajudaram as empresas durante a profunda crise econômica provocada pela COVID-19 ao longo de 2020.
A pesquisa “Is a Friend in Need a Friend Indeed? How Relationship Borrowers Fare during the Covid-19 Crisis”, publicada em dezembro do ano passado, analisou se os bancos estenderam a mão aos chamados clientes de relacionamento – empresas que atuam próximos de seus bancos por longo tempo – que necessitaram de empréstimos durante a crise da Covid-19 para manter seus negócios.
“As descobertas sugerem que as empresas podem não ser capazes de contar com alívio de seus bancos de relacionamento durante raras circunstâncias problemáticas ou eventos de ‘cisne negro’ , afirma o relatório.
Os pesquisadores identificaram que a exceção a esse comportamento foi percebida em empresas que se relacionam com bancos menores, mas ainda assim de forma limitada. O resultado dessa prática pelos bancos, no longo prazo, é a de afugentar clientes lucrativos. Outra descoberta dos autores é que os bancos podem sofrer perdas por conta das taxas de juros mais altas que cobram de seus clientes.
O estudo completo está disponível no site.
Fonte: portal.fgv.br
