O projeto fez parte da iniciativa Metaketa II do EGAP (Evidence in Governance and Politics), financiada por recursos do governo britânico com co-participação da FGV
Pesquisadores da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE) concluíram recentemente uma pesquisa sobre o impacto da formalização e informalização da economia em comunidades carentes. Entre 2017 e 2019, Cesar Zucco, Anna-Katharina Lenz (hoje na RMIT University, Austrália), Rafael Goldszmidt e Martín Valdívia (do instituto Grade, de Lima), realizaram um experimento de campo com mais de 4 mil empreendedores formais e informais de 25 bairros da zona Oeste do Rio de Janeiro. A pesquisa tinha o objetivo de entender os fatores que impulsionam a formalização dos empreendedores.
“A informalidade é encarada como uma barreira para o crescimento econômico e o crescimento sustentável de empreendedores na base-de-pirâmide. O estudo avalia uma série de intervenções que facilitam a adesão ao programa do MEI (Microempreendedor Individual) e incentivam o pagamento de contribuições mensais por microempreendedores. Essas intervenções visam avaliar a eficácia referente a campanhas de informação, lembretes, interação por meio de redes sociais e da percepção do apoio político do Programa de Formalização”, explicam os pesquisadores.
O projeto fez parte da iniciativa Metaketa II do EGAP (Evidence in Governance and Politics), financiada por recursos do governo britânico com co-participação da FGV. A iniciativa coordenou a realização de estudos semelhantes, realizados de forma contemporânea em seis países diferentes. O trabalho de campo, no Rio, teve como um dos seus principais parceiros o SEBRAE, principal entidade que promove o desenvolvimento de pequenos negócios no Brasil.
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Fonte: portal.fgv.br